A boa fase da economia brasileira está presente pontualmente nos noticiários diários, mas em uma leitura de uma reportagem da BBC, deparo-me com uma expressão que me fez perceber de fato o que realmente está acontecendo.
A reportagem, que como outras descreve a boa fase do Brasil, tem como o título os seguintes dizeres:
“Boom econômico atrai americanos em busca de 'sonho brasileiro'“.
Essa expressão modificada tem como referência o “sonho americano”. Esse termo foi empregado pela primeira vez em 1931 por James Truslow Adams, referindo-se a idéia que a prosperidade depende de suas habilidades e de seu trabalho e não de uma rígida hierarquia social. Dito também como a oportunidade de conseguir mais riqueza do que você poderia ter nos seu país de origem, fornecendo aos filhos uma oportunidade de crescerem com uma boa educação e grandes chances de ascensão financeira sem restrições baseadas em raça, classe ou religião.
Para muitos, a comparação aos americanos pode ser uma comparação um pouco precipitada, mas é de que a imigração de americanos de 2006 para 2010 dobrou! A revista Economist aponta que 64% dos empregadores brasileiros sentem dificuldades para preencher suas vagas em aberto. A revista acrescentou que, enquanto o Brasil coloca no mercado cerca de 35 mil engenheiros por ano, a China forma 400 mil desses profissionais anualmente. A falta de trabalhadores puxa os salários para cima: executivos em São Paulo já estão ganhando mais do que seus pares em Nova York, Cingapura ou Hong Kong. Além das ofertas de emprego, outro ponto importante a ser ressaltado é o pré-sal que com ele o Brasil em 2030 torna-se o 6º maior produtor de petróleo e as diversas conseqüências positivas nas quais não focarei nesse texto.
O Brasil de fato se tornará uma das grandes referencias mundiais e o simples fato de um possível sonho brasileiro já é motivo para nos alegrarmos. Mas o verdadeiro motivo desse texto ainda não foi debatido. Mesmo se tivéssemos centenas de boas noticias, não seria o suficiente para o povo brasileiro, a imbecilidade da massa em relação aos seus heróis, a sua nação, é de dar vergonha a qualquer patriota, em comparação aos nossos vizinhos “hermanos”, os argentinos por exemplo, respiram seus heróis, sua pátria, e com razão. No Brasil é comum “apaixonados” por futebol ameaçarem jogadores do próprio time, enfatizarem o crime e a corrupção. Certa vez uma professora teve a coragem de dizer que somos “um povo estragado desde o início” pois, prisioneiros, prostitutas e mendigos eram deportados de Portugal para o Brasil por isso somos assim ...
Meu ponto de vista não é de forma alguma morrer pelo país, mas enfatizar a necessidade de um intelectualização da minoria, sim! A parte instruída do nosso país. Muito se ouve falar, por exemplo o “bolsa- família” do governo Lula, os mesmos batidos comentários “temos que melhorar a educação”, “parar com essa bolsa-miséria”. De fato um dos problemas de maior urgência é a educação no Brasil, mas da mesma forma é um fato que a educação está melhorando e vai melhorar com o passar dos anos, independente dos governos futuros e atuais. O processo de melhoria é gradativo e mudar todo um órgão de educação demora gerações em qualquer país, e então até que isso seja mudado deixamos famílias morrerem? Isso não é uma porcentagem do PIB, são pessoas morrendo de fome! Então é muito fácil falar que a educação deve ser melhorada, que o bolsa família é remediar a situação, e realmente é, enquanto a situação não se resolve temos que remediar pois se trata de vidas. Assim fica como dica para vocês “pseudo – intelectuais”
O patriotismo não é morrer por uma organização governamental corrupta ou dizer que somos uma nação sem defeitos, ser patriota é exacerbar o que há de bom aqui, é perceber que ao comparar nossa nação a outros países, como EUA, existe todo um contexto histórico para não termos nos desenvolvido por igual, por exemplo, ao contrario deles que foram uma colônia de povoamento nós só servíamos para exploração. Portanto devemos ser mais coerentes com o que afirmamos e devemos tentar enxergar as coisas dos dois lados.
Por fim deixo um trecho de música de que fala por si só...
...Vai vai vai fica aqui meu avião
Vem vem vem que o Brasil não tem vulcão
Vai vai vai suba aqui na minha moto
Vem vem vem aqui não tem terremoto (ao contrario do Japão =\ ).
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